Cerca de 700 pessoas terão morrido em Gaza, número avançado pelo porta-voz do governo local. Israel intensifica os ataques ao território ao mesmo tempo que sofre uma pressão intensa em casa pela libertação do resto dos reféns. O Hamas garante, não deixa ir um só para casa até que a guerra chegue ao fim.
Há um momento com que muitos palestinianos em Gaza se cruzam, o momento em que nada mais vale a pena em que são obrigados a deixar ir de vez os que mais amam. O governo liderado pelo Hamas em Gaza garante que este fim de semana terão morrido cerca de 700 pessoas nos ataques de Israel.
Os que sobrevivem aos bombardeamentos tem depois de sobreviver à fome enfrentando as filas para ajuda alimentar. A comida que lhes chega ao estômago não é muita, é o que há.
Com o final das tréguas, Israel despeja tudo o que tem em Gaza, garantido estar a destruir centros de comando e depósitos de munições do Hamas, atingindo ao mesmo tempo quem estiver por perto
Em casa, a batalha é outra.
O governo enfrenta a fúria dos familiares e amigos dos reféns que exigem o seu regresso, sendo que o Hamas já deixou bem claro que só o fim da guerra o tornará possível.
Pela primeira vez, alguns dos foram libertados participaram num comício. Como o caso de Yelena, que o Hamas deixou voltar a casa, mas não o seu filho Sasha.
O protesto acabou por ser interrompido pelo som das sirenes avisando em Telavive para um potencial ataque do Hamas com rockets.