Israel expandiu as operações militares no sul da Faixa de Gaza e há relatos de que tanques israelitas estão à entrada de Khan Younis, cidade que acolhe milhares de refugiados palestinianos desde o início da guerra. As autoridades locais e internacionais receiam um aumento das operações militares, que provocaram centenas de mortos nas últimas horas.
Relatos de jornalistas locais dão conta de que tanques israelitas estão às portas de Khan Younis, a cidade onde até agora a população tem sido aconselhada a refugiar-se.
A ordem destes últimos dias é para rumar mais para sul, para Rafah ou para al Mawasi, zonas junto ao para ao mar mediterrâneo.
“Perseguimo-los no norte de Gaza. Agora estamos a perseguir o Hamas também no sul de Gaza. Vamos atuar com máxima força contra os terroristas e as infraestruturas do Hamas, minimizando os danos causados aos civis que o Hamas coloca à sua volta como escudos" defende o porta-voz das forças armadas de Israel, Daniel Hagari.
O hospital de Khan Younis tem sido inundado pela chegada de feridos, sendo muitos deles idosos e crianças.
A principal estrada que liga o território está agora cortada e a norte há cada vez menos infraestruturas para socorrer as vítimas.
Cerca de 70% dos mortos em Gaza são mulheres e crianças e a população ferida é trazida para o exterior dos hospitais, muitos deles fora de serviço.
Em Istambul, o presidente da Turquia acusou Benjamin Netanyahu de ser um criminoso de guerra.
“Neste momento, Netanyahu, o carniceiro de Gaza, para além de ser um criminoso de guerra, será certamente julgado como carniceiro de Gaza, tal com Milosevic foi julgado”, afirma o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
O primeiro ministro israelita, que convidou o presidente eleito da Argentina para visitar ao país depois da promessa de transferência da embaixada argentina para Jerusalém, recomeça esta semana a ser julgado por corrupção nos tribunais israelitas.