O Governo de Gaza, sob administração do Hamas, elevou esta terça-feira o número de mortos no enclave para mais de 16.200, incluindo mais de 7.000 crianças, na sequência do conflito entre o movimento islamita palestiniano e Israel.
De acordo com o mais recente relatório do gabinete de comunicação do Governo de Gaza, 16.248 pessoas morreram, incluindo mais de sete mil crianças e quase cinco mil mulheres.
Mais de 43 mil pessoas ficaram feridas desde o início do conflito, em 7 de outubro.
Por outro lado, mais de sete mil pessoas ainda estão sob os escombros, estimando-se, por isso, que o número de mortos possa ser muito maior, realçou a mesma fonte, citada pela agência Europa Press.
O Chefe do Estado-Maior General das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Herzi Halevi, anunciou esta terça-feira o início oficial da terceira fase da ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, agora marcada por operações militares na zona sul.
Nesta altura do conflito, muitos habitantes de Gaza estão a deslocar-se da cidade de Khan Younis, no sul, para a cidade de Rafah, ainda mais a sul, à procura de proteção depois da expansão da ofensiva terrestre de Israel.
Segundo dados da ONU, o conflito resultou cerca de 1,9 milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano pobre numa grave crise humanitária.
Khan Yunis é considerado outro reduto do Hamas pelas autoridades israelitas e é também a cidade natal de Yahia Sinwar, líder do grupo islamita no enclave, onde se suspeita que possa estar escondido.
Até à data, 122 reféns permanecem no enclave, bem como os corpos de outros 15 reféns confirmados como mortos.