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Análise

Se os impasses (nos EUA e UE) não forem resolvidos, a Ucrânia pode perder a guerra

Germano Almeida apresenta dois quadros sobre ajuda à Ucrânia. Num deles lidera dos EUA, no outro a União Europeia. Saiba o que mudou e por que razão, nos próximos meses, a Ucrânia "pode não aguentar e perder a guerra".

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Germano Almeida explica que os EUA lideram o "apoio militar" à Ucrânia, no entanto, como um todo, a União Europeia já deu "quase o dobro dos EUA" de apoio militar, financeiro, humanitário de logístico. O comentador da SIC alerta ainda que Zelensky pode perder a guerra nos próximos meses.

Na Edição da Manhã, o especialista apresenta dois quadros sobre a ajuda à Ucrânia.

Um deles mostra a "impressionante supremacia dos EUA" no apoio militar à Ucrânia desde o início da guerra até ao final de outubro: 70% ou mais do apoio militar vem dos norte-americanos.

Germano Almeida destaca que a Alemanha já apoiou "mais do dobro ou até quase o triplo" que o Reino Unido, que aparece em segundo lugar.

Realça ainda o apoio dos países nórdicos - Noruega e Dinamarca -, da Polonia, como principal país a acolher refugiados, e dos Países Baixos com os F-16.

No entanto, com o segundo quadro, que reúne o apoio militar, financeiro, humanitário e logístico, explica que a União Europeia (os 27 Estados-membros e as instituições europeias) aparece em grande destaque.

"Já deu quase o dobro dos EUA", afirma.

Na SIC Notícias, lembra que além do impasse no Congresso americano, há um no Conselho Europeu, com uma Hungria a ser um "intruso russo".

Se os impasses não forem resolvidos, a Ucrânia pode não aguentar até ao verão e pode perder a guerra", alerta.

Germano Almeida apresentou ainda um terceiro quadro, que mostra que, pela primeira vez, 32% dos ucranianos defende algum tipo de cedência territorial em troca de alguma paz.