Mundo

Afinal, o que pode estar na origem da colisão de aviões no Japão?

À primeira luz do dia, dezenas de peritos reuniram elementos para uma investigação completa ao acidente, que provocou a morte de seis dos cinco tripulantes do avião da guarda costeira.

Loading...

Na investigação que está a decorrer, os dados preliminares dão a entender que a aeronave da guarda costeira japonesa não tinha tido permissão para estar na pista no momento em que aterrava o aparelho da Japan Airlines, com quase 400 passageiros.

Na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio, permanecem os destroços calcinados dos aviões que embateram na passada terça-feira. A investigação ainda está no início, mas os primeiros dados apontam para um mal-entendido por parte do avião da guarda costeira.

As transcrições das comunicações com a torre de controlo do aeroporto dão a entender que o avião de passageiros tinha autorização para aterrar, mas o da guarda costeira, que assistia às operações de ajuda relacionadas com o sismo do dia anterior, não tinha tido permissão para se fazer à pista.

À primeira luz do dia, dezenas de peritos reuniram elementos para uma investigação completa ao acidente, que provocou a morte de seis dos cinco tripulantes do avião da guarda costeira.

A Japan Airlines tem sido louvada pelo cumprimento escrupuloso das regras de evacuação do aparelho, que transportava quase 400 pessoas a bordo. Todas saíram nos primeiros 90 segundos após a imobilização da aeronave, num procedimento considerado exemplar para este tipo de acidentes em que a tripulação deu ordens precisas e impediu que o pânico tomasse conta dos passageiros. Apenas um passageiro sofreu ferimentos ligeiros.