A Ucrânia e a Rússia anunciaram, na noite desta quarta-feira, a primeira troca de prisioneiros de guerra dos últimos cinco meses e a maior desde o início do conflito, com mais de 200 pessoas libertadas para cada um dos lados.
A troca de prisioneiros decorreu sob mediação dos Emirados Árabes Unidos, revelou Moscovo, sublinhando que o processo envolveu uma “complexa negociação”. Kiev confirmou a participação do mediador na libertação dos presos, mas não deu mais detalhes sobre o seu papel.
Segundo o governo ucraniano, foram libertados 230 prisioneiros, dos quais apenas seis são civis. Do lado russo, há confirmação de que 248 soldados regressaram a casa.
Apesar da guerra durar há quase dois anos, sem fim aparente à vista, foram já vários os entendimentos obtidos para a troca de prisioneiros de guerra. A última até agora tinha acontecido no início de agosto.