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Guerra no Médio Oriente: “É absolutamente necessário evitar que o Líbano seja arrastado"

Borrell e Blinken estão no Médio Oriente num momento em que há novos focos de tensão na fronteira entre Israel e o Líbano. Os chefes de diplomacia da UE e EUA querem evitar, a todo o custo, uma escalada no conflito.

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A guerra entre Israel e o Hamas dura há já três meses e não tem, para já, qualquer fim à vista. Os chefes da diplomacia da União Europeia e dos Estados Unidos estão no Médio Oriente para tentar evitar uma escalada do conflito.

Quatro dias depois da morte do número 2 do Hamas, num ataque de drone que não foi reivindicado por Israel num subúrbio de Beirute, no Líbano, a tensão entre os dois países atingiu um novo máximo.

Conscientes do perigo do alastramento regional do conflito, os líderes da diplomacia mundial estão de regresso ao Médio Oriente.

“É absolutamente necessário evitar que o Líbano seja arrastado para um conflito regional”, defendeu Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia.

Entretanto, na Faixa de Gaza somam-se já quase 23 mil mortos e sete mil desaparecidos sob os escombros dos edifícios bombardeados. Há ainda a contabilizar 57 mil feridos.

Só nas últimas horas, os ataques no centro e sul do enclave causaram mais 122 mortos e 256 feridos. O responsável pelos assuntos humanitários das Nações Unidas, Martin Griffiths, não hesitou em considerar que "Gaza se tornou inabitável".