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Ataque israelita em Gaza atinge ambulância e mata quatro socorristas

A OMS exige que o governo de Israel garanta o acesso em segurança de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. O diretor desta agência das Nações Unidas diz que a situação é dramática no território.

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Depois de quase 100 dias de bombardeamentos, há poucos edifícios e vidas intocadas em Gaza.

Nos últimos três meses, a população concentrou-se em Rafah, no sul do país, junto à fronteira com o Egito, que tinha sido poupada à destruição que varreu o norte, o centro e parte do sul do território.

Um bombardeamento terá provocado a morte de 15 pessoas e feito desaparecer debaixo dos escombros dezenas de vítimas. Os limites dos hospitais de Gaza voltaram a ser testados, num dia marcado por um ataque a uma ambulância em que morreram quatro funcionários do Crescente Vermelho.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tornou público, esta quarta-feira, que está há duas semanas sem conseguir aceder a zonas críticas, por falta de garantias de segurança.

Apesar dos apelos diplomáticos para que Telavive salvaguarde a vida de civis na ofensiva sobre Gaza, o governo israelita não dá sinais de querer alterar a trajetória atual.