O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou esta sexta-feira que os reféns detidos desde outubro na Faixa de Gaza pelo movimento palestiniano Hamas receberão medicamentos "nos próximos dias", graças a um acordo mediado pelo Qatar.
Dos 250 reféns raptados no sul de Israel durante o ataque perpetrado pelo Hamas, 132 estão dados como desaparecidos, total em que se incluem 25 pessoas que morreram e cujos corpos não foram devolvidos, segundo as autoridades israelitas.
Na trégua que decorreu no final de novembro, foram libertados cerca de 100 reféns em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel, num acordo que tinha também sido negociado através do Qatar.
Um grupo de famílias de reféns divulgou terça-feira um relatório que refere que pelo menos um terço das pessoas sequestradas sofre de doenças crónicas e necessita de tratamento, enquanto outros estão feridos ou adoeceram devido às condições de cativeiro.
O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque em território israelita em 7 de outubro pelo movimento islamita palestiniano, considerado terrorista por Estados Unidos, União Europeia e diversos países.