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Bombardeamentos em Gaza fazem mais de 140 mortos e 300 feridos

De acordo com as Nações Unidas, a falta de água potável está a diminuir a cada dia que passa, o que faz aumentar a propagação de doenças, incluindo casos de Hepatite A.

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Mais de 140 pessoas morreram e quase 300 ficaram feridas, na última madrugada, nos mais recentes bombardeamentos na Faixa de Gaza.

De acordo com as Nações Unidas, a falta de água potável está a diminuir a cada dia que passa, o que faz aumentar a propagação de doenças, incluindo casos de Hepatite A.

A Organização Mundial de Saúde lembra também as condições vividas naquela zona. Três em cada quatro pessoas estão deslocadas, de forma interna, dentro da Faixa de Gaza.

O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 7 de outubro.

Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas.
Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem na Faixa de Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas cerca de 25.000 pessoas - na maioria mulheres, crianças e adolescentes - e feridas mais de 60.000, também maioritariamente civis.

A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.