Mundo

Israel: Grupo aliado do Hamas revela vídeo de refém israelita que terá sido morto

O homem que aparece corresponde à descrição de um dos reféns raptados em 7 de outubro em solo israelita pelo Hamas, e detidos desde então na Faixa de Gaza pelo grupo islamita e os seus aliados.

Israel: Grupo aliado do Hamas revela vídeo de refém israelita que terá sido morto
Emrah Gurel / AP

Um grupo armado palestiniano, aliado do Hamas, divulgou esta sexta-feira um vídeo de um refém israelita, alegando ter sido morto num ataque do Exército israelita na Faixa de Gaza.

O vídeo das Brigadas al-Nasser Salah al-Din, o braço armado dos Comités de Resistência Popular, mostra um homem ferido a receber tratamento e termina com uma mensagem a dizer que "o inimigo o matou (...) num ataque aéreo há poucos dias".

Este vídeo recebido pela agência France-Presse (AFP) não está datado e não pode ser autenticado de forma independente.

O homem que aparece corresponde à descrição de um dos reféns raptados em 7 de outubro em solo israelita pelo Hamas, e detidos desde então na Faixa de Gaza pelo grupo islamita e os seus aliados.

Ao contrário de um vídeo anterior divulgado pelo Hamas, as imagens conhecidas hoje não mostram corpos.

O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 7 de outubro.

Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas.

Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem na Faixa de Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas cerca de 25.000 pessoas - na maioria mulheres, crianças e adolescentes - e feridas mais de 60.000, também maioritariamente civis.

A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.