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Hamas reafirma vontade de acordo com Israel sob várias condições

No terreno, os ataques continuam em Gaza e pelo menos 18 pessoas foram mortas esta noite.

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O Hamas reafirmou a vontade de chegar a um acordo de cessar-fogo com Israel, caso haja a libertação de palestinianos. No terreno, os ataques continuam em Gaza e pelo menos 18 pessoas foram mortas esta noite.

A pressão de Israel tem aumentado nas cidades a sul de Gaza, que têm recebido milhares de refugiados palestinianos. Pelo menos 18 pessoas morreram esta noite, 15 em dois ataques aéreos na cidade de Rafah. 11 eram da mesma família, incluindo mulheres e crianças.

Os ataques seguem-se a um aviso das Nações Unidas de que a cidade descrita como "zona segura", entre a Faixa de Gaza e o Egipto, e que recebeu mais de 1 milhão e meio de refugiados palestinianos, pode ser um novo foco de Israel, numa altura em que o Hamas reafirmou a vontade de cessar-fogo.

No Telegram, o líder do grupo terrorista diz que tem mantido contacto com a Jihad Islâmica Palestiniana e que tem o aval do grupo parceiro.

No entanto, o Hamas recusou chegar a acordo caso Israel se recuse a libertar prisioneiros radicalizados.

Como o caso de Marwan Barghouti, líder do grupo militante Fatah, condenado a prisão perpétua, mas que continua a desempenhar um papel central na política palestina.

Numa entrevista a uma televisão libanesa, o ministro dos negócios estrangeiros britânico, David Cameron, disse que o primeiro ministro de Israel não descarta uma solução entre os dois territórios e que o Reino Unido deverá reconhecer um estado Palestiniano.

Há quase 4 meses que os ataques entre Israel e o Hamas são contínuos, enquanto muitos tentam sobreviver entre a destruição de Gaza. O Ministério da Saúde Palestiniano diz que já morreram mais de 27 mil e 200 desde o início da ofensiva militar israelita.