Depois dos ataques na Síria e Iraque contra outras milícias apoiadas pelo Irão, os Estados Unidos em conjunto com o Reino Unido voltaram a atacar alvos dos Houthis no Iémen: arsenais no subsolo, sistemas de mísseis e lançadores, sistemas de defesa aérea e radares.
O ataque surge numa tentativa de degradar a capacidade dos Houthis de disparar mísseis e drones para o Mar Vermelho.
É a terceira vez que Estados Unidos e Reino Unido se unem para travar os contínuos ataques Houthis ao tráfego marítimo comercial e a navios de guerra que transitam pelo Mar Vermelho e Golfo de Aden.
Teerão condena e diz que os recentes ataques entram em contradição com desejo expresso do Ocidente de não querer o extravasar do conflito. O Hamas defende que a escalada irá arrastar a região para mais instabilidade.
Em Gaza, o Exército israelita garantiu este domingo que a ofensiva contra o Hamas continua centrada em Khan Younis, mas Rafah, onde mais de um milhão de palestinianos procuraram refúgio, é alvo de bombardeamentos sistemáticos.
Na frente diplomática, estão em curso negociações para alcançar uma segunda trégua, mais longa do que a semana que permitiu, no final de novembro, a libertação de 105 reféns do Hamas, em troca de 240 prisioneiros palestinianos.
Apesar da indicação inicial de abertura de Israel, o primeiro-ministro Netanyahu insiste que há linhas vermelhas.
Enquanto mantêm a ofensiva na Faixa de Gaza, sobretudo a sul, as forças de defesa de Israel fazem exercícios militares nos montes Golã, para se prepararem para um confronto direto com o Hezbollah.