A correlatora do texto de revisão do orçamento da União Europeia, Margarida Marques, mostra-se satisfeita com o acordo de revisão e com a criação do mecanismo de apoio à Ucrânia.
Margarida Marques acredita que "foi bom que tivesse havido" esta revisão e que "tivesse sido possível criar um mecanismo de apoio à Ucrânia". A eurodeputada revela ainda que o Parlamento europeu vai apresentar uma resolução com a justificação de que o Executivo, "neste caso concreto", "limita-se a dizer sim ou não": "Damos o consentimento ou não damos o consentimento", acrescenta.
Para a portuguesa é essencial começar a trabalhar numa nova "arquitetura do orçamento da União Europeia", caso o alargamento seja um dos objetivos, ressalva.
Refere ainda que os eurodeputados já conseguiram mitigar o corte no programa de investimento de investigação na UE, mas não só:
"Conseguimos prolongar no tempo a redução do financiamento do programa de Saúde e conseguimos que os envelopes nacionais, quer na coesão quer na campanha agrícola, fossem respeitados".
No início de fevereiro, numa cimeira europeia extraordinária em Bruxelas, os líderes da UE chegaram a acordo sobre a revisão do Quadro Financeiro Plurianual 2024-2027 para incluir uma reserva financeira de 50 mil milhões de euros (dos quais 17 mil milhões de euros em subvenções) para os próximos quatro anos para a Ucrânia, mobilizados consoante a situação no terreno.