O secretário-geral da NATO afirmou, na segunda-feira, que a Suécia tornará a Aliança Atlântica "mais forte e segura", depois de o parlamento do último país aliado a ratificar a adesão, a Hungria, ter concluído o processo.
Numa mensagem de vídeo divulgada por Stoltenberg, o secretário-geral da Aliança garantiu que esta ratificação comprova que a porta da NATO “está aberta” apesar de “Putin ter tentado fechá-la”.
"Congratulo-me com o voto do Parlamento húngaro para ratificar a adesão da Suécia à NATO. Agora que todos os Aliados a aprovaram, a Suécia tornar-se-á o 32º Aliado da NATO. A adesão da Suécia tornar-nos-á a todos mais fortes e mais seguros", escreveu ainda Jens Stoltenberg na conta pessoal na rede social X (ex-Twitter).
O parlamento húngaro ratificou, na terça-feira, a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o passo final necessário para o país nórdico que deseja aderir à Aliança Atlântica desde a invasão russa da Ucrânia.A candidatura de Estocolmo foi aprovada por uma esmagadora maioria de deputados (188 votos em 199 lugares).
Tanto a Finlândia como a Suécia solicitaram conjuntamente a adesão à Aliança no seguimento da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.A Finlândia tornou-se membro de pleno direito da NATO a 4 de abril do ano passado - o que mais do que duplicou a fronteira da Aliança com a Rússia -, mas a Turquia e a Hungria mantiveram o seu veto em relação à Suécia.
Ancara, que tinha acordado compromissos de segurança com Helsínquia e Estocolmo, ainda tinha dúvidas sobre o envolvimento sueco na luta contra o alegado terrorismo curdo.
Agora que se chegou a um consenso entre todos os países para que a Suécia se torne membro de pleno direito da Aliança e beneficie de defesa coletiva em caso de ataque, há ainda algumas etapas administrativas a cumprir.
A Suécia deve depositar o chamado protocolo de adesão junto dos Estados Unidos, que ficará à guarda do Departamento de Estado norte-americano em Washington. Como final simbólico, a bandeira da Suécia será hasteada numa cerimónia na sede da NATO, em Bruxelas, juntamente com as dos outros 31 aliados.
Com Lusa