Mundo

O último desejo de Navalny: meio-dia contra Putin em vários locais de voto na Rússia e no estrangeiro

A participação nas presidenciais russas aumentou ao meio-dia numa ação de protesto contra Putin lançada por Alexei Navalny, pouco antes da sua morte na prisão.

Navalnaya vota em Berlim
Navalnaya vota em Berlim
Annegret Hilse / Reuters

A participação nas assembleias de voto aumentou ao meio-dia numa ação de protesto contra o Presidente russo. O apelo para que todas as pessoas insatisfeitas com Putin compareçam nas urna foi lançado por Alexei Navalny, pouco tempo antes de morrer.

Loading...

Centenas de russos votam em Lisboa

A participação nas presidenciais russas em Lisboa também aumentou ao meio-dia.

A fila na embaixada da Rússia em Lisboa enchia parte da Calçada de Arroios e também da Rua Ponta Delgada, nas imediações, às 13h00.

Muitos dos eleitores não escondem a vontade de mudar, mas também alguma descrença no processo eleitoral.

A embaixada está protegida com grades e uma significativa presença policial.

Loading...

Russos frente à embaixada em Paris exigem o fim da guerra na Ucrânia.

Protesto contra Putin em Paris
Loading...

Há notícia de centenas de pessoas nas filas de voto na embaixada da Rússia na Arménia.

De acordo com a agência de notícias EFE, o número de eleitores aumentou significativamente em Moscovo até às 12:00 (09:00 em Lisboa), hora marcada pela oposição para as pessoas se deslocarem aos centros de votação para demonstrarem a sua rejeição à Putin.

A viúva de Navalny Yulia Navalnaya participa no protesto do meio-dia contra Putin em Berlim.

Bombas contra embaixada russa na Moldávia

Um homem lançou duas bombas incendiárias no pátio da embaixada russa na capital da Moldávia, Chisinau, informou a TASS citando a embaixada.

O homem foi detido pela polícia da Moldávia.

DUMITRU DORU

Mais de 70 detidos na Rússia

Até às 14h00, hora de Lisboa, 74 pessoas tinham sido detidas em pelo menos 13 cidades da Rússia em incidentes relacionados com as Eleições Presidenciais.

Militares russos obrigam ucranianos das zonas ocupadas a votar

Os militares russos estão a obrigar os ucranianos que vivem em zonas ocupadas na Ucrânia a votar nas eleições presidenciais russas. As assembleias de voto têm uma forte presença de soldados armados.

A correspondente da SIC em Kiev Iryna Shev relata como está a decorrer o ato eleitoral em territórios ocupados pelos russos.

Cartaz para as presidenciais russas: "Juntos somos fortes, votamos na Rússia!" numa rua de Donetsk, controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia
Loading...

Participação ultrapassa 74% a seis horas do fecho das votações

A participação nas eleições presidenciais da Rússia ultrapassou os 74%, a cerca de seis horas do encerramento dos últimos centros de votação, indicou a Comissão Eleitoral Central (CEC) russa.

Pelas 14:15 (hora local, menos três em Lisboa), a participação estava em 74,09% dos estimados 112 milhões de eleitores, revelou a CEC.

Nas eleições de 2018, a participação foi de 67,5%.

Os dados hoje divulgados incluem a votação eletrónica remota e a votação presencial.

Segundo as sondagens oficiais, as intenções de voto em Vladimir Putin rondam os 80%.

Putin votou remotamente esta sexta-feira, no primeiro dia de eleições, a partir da sua casa, nos arredores de Moscovo.

Os três “adversários” de Putin

O representante do partido Novo Povo, Vladislav Davankov, e o comunista Nikolai Kharitonov reúnem 6% das intenções de voto.

Já o ultranacionalista Leonid Slutski poderá ter cerca de 5% dos votos.

As assembleias de voto estão abertas até às 20:00 (hora local) em todo o país, que tem 11 fusos-horários.

Putin ficará mais seis anos à frente do Kremlin

O Presidente russo concorre nestas eleições ao seu quinto mandato como chefe de Estado da Rússia.

A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020.