Mundo

EUA em alerta máximo devido a ameaça do Irão

O Governo do Irão prometeu retaliar o ataque de segunda-feira, contra o consulado iraniano, em Damasco, na Síria, que fez 16 mortos.

EUA em alerta máximo devido a ameaça do Irão
Denise Taylor

Os Estados Unidos da América preparam-se para um ataque significativo do Irão na próxima semana. A informação está a ser avançada pela CNN internacional.

“Estamos em alerta máximo de vigilância”, confirmou um oficial à CNN.

O país está em alerta máximo depois de um ataque israelita na Síria que matou altas figuras da Guarda Revolucionária iraniana.

Fontes norte-americanas admitem que o ataque é inevitável, e tanto Washington, como Telavive estão a esforçar-se para antecipar um possível atentado.

O Governo do Irão já prometeu retaliar o ataque de segunda-feira, que fez 16 mortos, em Damasco, na Síria.

Na sexta-feira, Teerão deixou um aviso aos Estados Unidos para não se deixarem arrastar para a "armadilha" de Israel, da qual poderão ser afetados.

Também Israel está em alerta máximo à espera de retaliação iraniana

Loading...

Nos estradas e ruas de Israel há, por estes dias, uma desorientação adicional: os sistemas de GPS deixaram de funcionar. Não é uma avaria, é uma defesa para o que parece ser um ataque iminente.

Teme-se a qualquer momento a retaliação iraniana pelo ataque, atribuído a Israel mas nunca reivindicado, que vitimou 16 pessoas em Damasco na Síria, entre as quais sete militares da Guarda Revolucionária iraniana, dois deles comandantes. Israel está em alerta máximo, tal como a retórica que já prevê a retaliação à retaliação.

Em Teerão, o funeral dos guardas da revolução coincide com as cerimónias al-Quds, o dia de solidariedade para com a Palestina que ocorre em todo o mundo árabe na última sexta-feira antes do fim do Ramadão.

Milhares de pessoas compareceram no que parece ser uma chamada para a guerra, corroborada pelas declarações dos líderes iranianos, o supremo e o atual comandante da guarda revolucionária.

O perigo de alastramento da guerra, que continua sem fim à vista passados seis meses, é cada vez mais real.