O exército israelita confirmou este sábado ter morto um alto dirigente militar do Hamas, Akram Husein Salamh, que tratava da segurança interna do grupo e que chegou a ser chefe-adjunto de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
"As forças de defesa de Israel e o Shin Bet eliminaram um alto dirigente terrorista da Segurança Interna do Hamas que promovia importantes atividades terroristas na Faixa de Gaza e planeava ataques terroristas contra o território israelita", indicaram, em comunicado, as autoridades.
Na quarta-feira, tendo por base informações precisas, aviões de combate atacaram e eliminaram Akram Husein Salamah, que foi "responsável por planificar e executar importantes ataques terroristas no território israelita, assim como de dirigir atividades terroristas na Faixa de Gaza", acrescentaram.
O exército israelita informou também que no último dia encontrou e destruiu um armazém de armamento, onde se encontravam mais de 40 engenhos explosivos e uma tonelada de material explosivo, no bairro de Al Amal em Khan Yunis.
Segundo o exército, os soldados da brigada Givati combatem com "muitos terroristas corpo a corpo" e num desses incidentes eliminaram quatro supostos combatentes.
As tropas israelitas estão, desde dezembro, em operações em Khan Yunis, refúgio do Hamas no sul do enclave, e nas últimas semanas retomaram a atividade no bairro de Al Amar, onde levaram a cabo uma intensa ofensiva e voltaram a cercar os hospitais Al Amar e Nasser.
A um dia de se cumprirem seis meses de guerra, mais de 33.100 palestinianos morreram na Faixa de Gaza, alguns dos quais à fome, enquanto as tropas israelitas registaram 257 mortes.
