António Guterres espera um aumento rápido da ajuda a Gaza. Após um telefonema ultimato de Joe Biden, Israel prometeu reabrir a fronteira de Erez, no Norte para deixar entrar camiões com comida e medicamentos.
Pelo porto de Ashdod e pela passagem de Erez, um dos locais usados pelo Hamas para lançar os ataques de 7 de outubro, o primeiro-ministro de Israel prometeu abrir rotas adicionais de ajuda ao norte de Gaza.
O anúncio foi feito horas depois do telefonema do presidente dos Estados Unidos a Benjamin Netanyahu.
Não se sabe ainda quando avançam as primeiras colunas humanitárias para o enclave palestiniano. Quase toda a ajuda é atualmente encaminhada para território egípcio. Tem entrado a conta-gotas mas pela fronteira sul de Rafah.
Nas últimas semanas, tem sido também lançada de paraquedas numa missão coordenada a partir da Jordânia.
Esta sexta-feira, Israel publicou ainda a investigação ao ataque que matou sete trabalhadores humanitários em Gaza. Seis eram estrangeiros.
O Exército demitiu dois oficiais pelo bombardeamento lançado por drones à coluna da ONG World Central Kitchen. O porta-voz militar fala em sucessão de erros e quebra de protocolos.
O secretário-geral da ONU acrescenta outra pista para a sucessão de vítimas civis em Gaza.
O incidente acionou uma nova reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Foi aprovada uma resolução que pede a responsabilização de Israel por eventuais crimes de guerra e contra a Humanidade. O documento teve 28 votos a favor, 6 contra e 13 abstenções.
Outro órgão das Nações Unidas, o Alto Comissariado para os Refugiados apelou ao fim da venda e transporte de armamento para Israel.
O último balanço do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, é já superior a 33 mil mortos desde o início da ofensiva israelita ao território palestiniano.