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Após ataque do Irão a Israel "tudo pode acontecer"

O correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman, defende que o ataque de sábado foi "o mais importante", mais até que os da Ucrânia porque foi "muito grande" e o primeiro ataque direto do Irão em décadas de conflito com Israel.

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O correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman, salienta que este foi o primeiro ataque direto do Irão a Israel e considera que talvez tenha sido "o mais importante".

O conflito entre o Irão e Israel "dura há décadas", indica o correspondente da SIC. O Irão quer eliminar Israel do mapa “de forma declarada”. Só que, até agora, o Irão nunca tinha atacado Israel de forma direta.

"[Os ataques] sempre foram através dos aliados, que atacaram Israel em nome do Irão. 330 projéteis lançados e 60 toneladas de explosivos é muito", destaca Henrique Cymerman.

Para já, as conclusões do gabinete de guerra israelita, que esteve reunido, são "mantidas em segredo".

O correspondente da SIC no Médio Oriente adianta que, de acordo com fontes dos Estados Unidos, Israel deverá reagir rapidamente, mas não sem antes reunir com os aliados.

A mesma fonte refere que Netanyahu quer responder de forma a "magoar" o Irão, mas sem provocar vítimas. Como? Não se sabe. Tudo o que fará será coordenado com os Estados Unidos, reforça.

Na SIC Notícias, Cymerman dá ainda conta que o Irão, se for atacado por Israel, vai reagir "imediatamente e mais forte".

"Estamos num momento decisivo, tudo pode acontecer", acrescenta.

O Irão assumiu que o ataque de sábado, com mais de 300 drones e mísseis, foi uma resposta ao bombardeamento ao consulado iraniano em Damasco, a 1 de Abril, em que morreram 13 pessoas, incluindo sete elementos da Guarda Revolucionária iraniana.