A guerra é de novo total, No norte, no Centro e no Sul. Os vídeos do exército israelita já não identificam locais precisos, mostram apenas os ataques porta-a-porta, rua-a-rua. A guerrilha urbana é confirmada também pelo Hamas.
As milícias estão outra vez espalhadas por toda a Faixa de Gaza. Já sem túneis para se esconder, combatem agora à superfície.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, sobrevoou o enclave para ver o que se passa. Depois visitou as tropas, com o mesmo discurso de sempre.
"Repito: estamos agora numa batalha crítica. A vossa ação está a ajudar a pôr fim à mesma e faz-nos avançar muito em direção à derrota do inimigo".
Os combates intensificam-se e, perante a pressão internacional, Israel responde que não tem só preocupações militares.
Porto de Gaza entra em funcionamento
O porto foi construído em 2 meses, depois de ter sido anunciado pelo presidente norte-americano Joe Biden. E os primeiros carregamentos já começaram a chegar. Todo o processo é coordenado pelo exército israelita. Mas grande parte dos palestinianos acusa os Estados Unidos de hipocrisia e cumplicidade.
Na fronteira com o Egipto há toneladas de ajuda à espera de entrar em Gaza, pois a fronteira ainda está fechada. Também as Nações Unidas consideram que a fome não se mata só por mar, afirmando que "todos os pontos de passagem terrestres devem estar abertos".
TIJ retoma processo contra Israel
Em Haia, nos Países Baixos, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) retomou entretanto o processo instaurado pela África do Sul. Israel é acusado do crime de genocídio.
A esta acusação, Telavive tem resposta pronta: acusa o TIJ de ser um braço legal do Hamas e de tentar minar o direito de defesa do povo israelita.