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Espanha entrega a Kiev o maior pacote de ajuda militar de sempre, oposição critica Sánchez

Em Madrid, depois do abraço caloroso do presidente do governo espanhol, Zelensky viria a receber das mãos do presidente do governo o presente mais desejado, o maior acordo de sempre assinado pelo estado espanhol em beneficio de um aliado estrangeiro.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou esta segunda-feira a Madrid para uma visita oficial que será marcada pela assinatura de um acordo para aumentar a ajuda militar de Espanha a Kiev. Mais de mil milhões de euros em ajuda, onde se incluem os muito desejados mísseis Patriot há muito reclamados pela Ucrânia.

Consta que não é muito habitual o monarca espanhol receber o convidado em plena pista do aeroporto, mas ao final da manhã desta segunda feira em Madrid, foi exatamente isso que aconteceu com Volodymyr Zelensky, em visita oficial a Espanha.

No Palácio Real, numa cerimónia de troca de presentes, Filipe VI proferiu o mantra há muito repetido pelos aliados de que o apoio à Ucrânia durará o tempo que for necessário.

Mas foi já no Palácio da Moncloa, depois do abraço caloroso do presidente do governo espanhol, que Zelensky viria a receber das mãos do presidente do governo o presente mais desejado, o maior acordo de sempre assinado pelo estado espanhol em beneficio de um aliado estrangeiro.

O acordo bilateral inclui o reforço do apoio espanhol no domínio humanitário, financeiro e militar, como destaque para os muito desejados mísseis Patriot.

A paragem seguinte foi a sede do parlamento espanhol, onde Zelensky foi recebido por todos os grupos parlamentares, menos os republicanos da Catalunha, nacionalistas bascos e galegos e o Podemos, que dentro da plataforma Somar integra o governo espanhol.

Quer os parceiros de Sánchez, quer o líder da oposição acusam o presidente do governo de não os ter informado sobre o acordo de armamento com Zelensky. Pedro Sánchez garantiu que não precisa da autorização do congresso.

Pelo meio, Zelensky homenageou uma voluntaria espanhola que morreu vítima de um bombardeamento russo ao mesmo tempo que o presidente ucraniano recusou a presença da Rússia na Cimeira pela Paz prevista para decorrer na Suíça, no próximo mês de junho.