Arrancam, esta terça-feira, as negociações para a adesão da Ucrânia e da Moldávia à União Europeia (UE). Os presidentes dos dois países já saudaram o início das conversações para a adesão.
A Ucrânia e a Moldávia vão participar na primeira conferência intergovernamental para dar início formal ao processo, no entanto, este pode demorar vários anos e só deve estar concluído em 2030. A comissão considera que ambos os países cumprem as condições prévias para a adesão.
Iryna Shev, correspondente da SIC na Ucrânia, conta que os ucranianos estão "animados" com o início das conversações e "já estão a contar os passos que faltam" para que o país se torne membro efetivo do bloco europeu.
De acordo com o Ministro dos Negócios estrangeiros, são três os passos em falta. Em primeiro lugar estas conversações têm de ser bem sucedidas, em segundo lugar tem de ser combinado o acordo de adesão e, por fim, este acordo tem de ser ratificado pelos parlamentos dos países membros da União Europeia.
Nas redes sociais, Volodymyr Zelensky já se manifestou sobre o assunto onde falou na realização de "um sonho europeu".
A correspondente SIC recorda que "estas negociações começaram este mês depois de muita pressão para começarem o mais rapidamente possível". Esta pressão deve-se ao facto de que este mês acaba a presidência belga do Conselho Europeu e, em julho, começa a presidência por parte da Hungria, país liderado por Viktor Orbán que, dentro da UE, é aquele que mais se aproxima das narrativas de Moscovo.