Oito meses depois do inicio do conflito, não há sinais de que possa terminar em breve. Israel continua a intensificar os ataques e a deixar os serviços de emergência palestinianos no limite.
"As capacidades são quase inexistentes, tendo em conta o aumento dos ataques e dos ataques aéreos. Missões que exigiram duas horas, levam até quatro a seis horas para serem concluídas", explica Mohammed Al-Mugheir, proteção civil palestiniana.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, revelou que não há progressos para as negociações de um cessar-fogo.
"Não houve qualquer progresso real nas negociações para pôr fim às hostilidades. Aquilo que é dito pela Administração dos EUA é apenas para pressionar o Hamas a aceitar a proposta de cessar-fogo de Israel, sem alterações", afirma Osama Hamdan do Hamas
A tensão entre Israel e o Hezbollah também escalou. O grupo libanês ameaça lançar o que promete ser uma "guerra desastrosa". Telavive responde que vai agir com "força total" se os ataques continuarem.
Em Israel mantém-se as manifestações contra o governo. Na última noite aumentaram de intensidade.
Viemos aqui hoje, como fazemos todos os sábados à noite, e, por vezes, também a meio da semana, para nos manifestarmos contra o governo israelita. É um governo ilegítimo", diz uma das manifestantes.
A operação israelita na Faixa de Gaza foi lançada depois do ataque do Hamas a 7 de outubro, desde essa altura já morreram quase 40 mil pessoas.