Ao final da tarde, uma ordem de evacuação foi enviada para os telemóveis em Khan Younis e Rafah, obrigando cerca de 250 mil pessoas a fugir. O pânico causado por esta ordem levou à evacuação do Hospital Europeu de Khan Younis, com 600 pacientes, alguns em estado crítico, que acabaram por ser transferidos às pressas para outro hospital da cidade. O exército israelita negou qualquer intenção de evacuar hospitais, justificando as ordens de retirada com o avanço da fase final das operações militares contra o Hamas.
No sul de Gaza, o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas reportou que os bombardeamentos nas últimas 24 horas resultaram em dezenas de vítimas. Em resposta, Netanyahu rejeitou a possibilidade de um cessar-fogo antes de atingir os objetivos da ofensiva.
Esta terça-feira, o New York Times citou altos responsáveis militares e da defesa israelitas que se opõem a Netanyahu, mencionando tropas exaustas e escassez de munições, além de considerarem inevitáveis as tréguas em Gaza para preparar o país para um possível conflito com o Hezbollah. Nas últimas horas, o movimento xiita libanês, patrocinado pelo Irão, retomou os bombardeamentos no norte de Israel, aumentando a tensão na região.