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Furacão Beryl arrasa Jamaica e ameaça ilhas Caimão

Classificado como um furacão "extremamente perigoso", o Beryl já provocou pelo menos 10 mortos. O número de vítimas mortais poderá ainda aumentar à medida que as comunicações forem restabelecidas em todas as ilhas atingidas pelas inundações e ventos mortíferos.

Furacão Beryl arrasa Jamaica e ameaça ilhas Caimão
Joe Raedle

O furacão Beryl, particularmente precoce na temporada de furacões no Atlântico, arrasou a Jamaica com ventos fortes e chuva, matando pelo menos uma pessoa. Nos últimos dois dias, já tinha destruído as ilhas mais pequenas das Caraíbas e provocado várias mortes.

O Beryl é atualmente um furacão de categoria 4 numa escala de 5, com ventos de 209 quilómetros por hora, segundo o Centro Nacional da Furacões (NHC) dos EUA, que prevê que a tempestade passe perto das ilhas Caimão nas próximas horas.

Segundo a Reuters, o número de mortos provocados pelo poderoso furacão subiu nas últimas horas para, pelo menos, 10, mas espera-se que continue a aumentar à medida que as comunicações forem restabelecidas em todas as ilhas atingidas pelas inundações e ventos mortíferos.

Na Jamaica, a frente do furacão contornou a costa sul da ilha e os cortes de eletricidade foram generalizados.

Além disso, os principais aeroportos da ilha foram encerrados e as ruas estavam praticamente vazias.

Classificado como um furacão "extremamente perigoso", o Beryl provocou na Jamaica pelo menos a morte de uma mulher que terá sido atingida por um árvore que caiu sobre a sua casa em Hanover, disse Richard Thompson, diretor-geral interino da agência de catástrofes da Jamaica, numa entrevista ao jornal local.

O Beryl é o primeiro furacão da temporada no Atlântico e impressionou os especialistas ao ganhar intensidade muito rapidamente durante o fim de semana. Chegou a ser classificado como furacão de categoria 5, o primeiro alguma vez registado pelo serviço meteorológico dos EUA.

Um furacão tão poderoso é extremamente raro no início da temporada de furacões, que vai do início de junho até ao final de novembro.

De acordo com NHC, depois de Beryl atravessar as ilhas Caimão seguirá em direção à península de Yucatán, no México, onde se espera que chegue já enfraquecido.