Num momento de guerra e com incerteza politica nos Estados Unidos, a cimeira da NATO começa na terça-feira. Além de assinalar os 75 anos da Aliança Atlântica, a reunião vai também servir para discutir o futuro do apoio à Ucrânia. Será um importante teste para Joe Biden, depois da polémica prestação no debate com Trump há pouco mais de uma semana.
Joe Biden vai brincando com a situação, mas o momento é sério.
Washington recebe entre terça e quinta-feira a cimeira anual da NATO, o maior evento do género em décadas.
Trinta e dois líderes mundiais vão marcar presença na capital norte-americana, uma oportunidade perfeita para Biden mostrar que está bem e recomenda-se.
Os olhares vão estar centrados na prestação do presidente dos EUA, mas a cimeira será muito mais do que um teste para Biden.
Daqui deverão sair importantes decisões em relação ao apoio da NATO à Ucrânia.
Portugal vai estar representado na cimeira pelo primeiro-ministro, o ministro dos Negócios Estrangeiros e o ministro da Defesa. Na quarta-feira, Luís Montenegro janta na Casa Branca com Joe Biden e os restantes líderes mundiais.
Portugal foi um dos 12 países que, em 1949, assinaram o tratado de fundação de NATO.