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"Quanto mais tempo poderá Putin aguentar? A resposta está na cimeira da NATO", defende Zelensky

A cerimónia de abertura teve os habituais abraços e retratos de família, agora com 32 países, depois da entrada da Suécia e da Finlândia. Os dois Estados reforçaram uma aliança que tem, nesta altura, uma prioridade clara e definida.

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A NATO vai reforçar a ajuda à Ucrânia. O anúncio foi feito por Joe Biden na abertura da cimeira de Washington que assinala os 75 anos da organização. Biden disse, ainda, que a vitória da Ucrânia é decisiva para a paz no mundo.

"Sabemos que Putin não irá parar na Ucrânia. Mas não tenham dúvidas: a Ucrânia pode e irá travar Putin. (...) Anuncio a entrega histórica de equipamento de defesa aérea para a Ucrânia: EUA, Alemanha, Holanda, Roménia e Itália vão disponibilizar equipamento à Ucrânia para cinco sistemas de defesa aérea estratégicos adicionais", disse Joe Biden.

NATO "quer deixar claro que, se formos fortes o suficiente, a Rússia não vai conseguir invadir a Ucrânia"

Em Washington está também o presidente da Ucrânia. À margem da cimeira, Zelensky agradeceu, mas insistiu que todo o apoio é pouco:

"Quanto mais tempo poderá Putin aguentar? A resposta está [nesta cimeira]. (...)Precisamos de decisões fortes. pelas quais esperamos".

A grande dúvida para a Ucrânia e para a NATO é o que vai acontecer em novembro: quem ganha as eleições nos Estados Unidos e o que muda na aliança se Trump regressar à Casa Branca?

Em Washington, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou também que Portugal vai aumentar as despesas com a defesa para 2% do PIB em 2029, um ano antes do que estava previsto.

Será a NATO capaz de cumprir o que promete à Ucrânia?