Um ataque da Rússia na região ucraniana de Donetsk fez, pelo menos, seis mortos. O presidente ucraniano repete os apelos ao envio de ajuda militar, numa altura em que foram homenageadas as vítimas do bombardeamento que atingiu o hospital pediátrico em Kiev.
A intervenção russa também atingiu um terminal de autocarros e queimou várias viaturas. Usando a via diplomática, o presidente ucraniano pediu mais ajuda militar aos Estados Unidos, sobretudo de sistemas de defesa aérea, armas e apoio na reconstrução das cidades.
Crianças doentes, profissionais de saúde, famílias, vítimas do ataque russo ao principal hospital pediátrico de Kiev, na segunda-feira, foram homenageados nos escombros a música da orquestra elevou o que a guerra destruiu.
No entanto, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moscovo acusou, na sexta-feira, as autoridades ucranianas de estarem a planear a destruição das barragens da central hidroelétrica de Kiev e do reservatório de Kanev, para depois apontarem o dedo à Rússia.
Putin também acusou a Ucrânia de planear um ataque à central nuclear de Zaporizhzhia, tomada pelas forças de Moscovo.
Os líderes da NATO, reunidos esta semana, prometeram reforçar a ajuda a Kiev, mas há uma contrariedade à vista. A primeira remessa dos caças prometidos à Ucrânia, que vão ser enviados pelos Países Baixos e pela Dinamarca, poderá não chegar ainda durante o verão. Kiev só terá, assim, entre 15 e 24 jatos operacionais.
Segundo o jornal britânico The Guardian, Zelensky vai regressar ao Reino Unido onde deverá discursar para líderes europeus e, este sábado, tem encontro marcado com o primeiro-ministro da Irlanda.