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Ataque contra Trump: colega de escola conta que atirador sofria "de muito bullying”

Thomas Crooks pegou numa das armas mais vendidas dos Estados Unidos e fez o que muitos achariam impossível. As últimas informações dizem que comprou a munição poucas horas antes de disparar sobre Trump. No bairro onde vivia, há quem fale numa vida de sofrimento.

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Não é conhecida ainda a motivação de Thomas Crooks para tentar matar Donald Trump. Em Bethel Park, o bairro onde vivia o jovem de 20 anos, os moradores desvendam pormenores do passado de Thomas que podem interessar à investigação.

“Ele sentava-se sozinho ao almoço. Era excluído e sabemos como são os miúdos hoje em dia. Veem alguém assim e atacam-no porque acham que é engraçado ou assim (...). Sinceramente, é um bocado triste. Não quero dizer que foi isso que provocou isto, mas nunca se sabe", conta Jason Kohler, um colega de escola de Thomas.

“Ele era solitário (...). Era vítima de bullying, era vítima de muito bullying. Muito."

Thomas Crooks pegou numa das armas mais vendidas dos Estados Unidos e fez o que muitos achariam impossível. As últimas informações dizem que comprou a munição poucas horas antes de disparar sobre Trump.

"Este indivíduo foi capaz de atacar o antigo Presidente com capacidades, conhecimentos e formação limitados. E isso preocupa-me. E se houvesse alguém que tivesse realmente formação para assassinar alguém?”, questiona um especialista da polícia.

Enquanto Donald Trump discursava, o norte-americano de 20 anos teve 114 segundos para pôr em prática o plano que falhou, mas não chegou a ser travado pelas autoridades.

Esta segunda-feira os investigadores estiveram no local do atentado a reunir provas. Depois de não terem conseguido impedir o tiroteio, os Serviços Secretos afirmam que vão colaborar com a investigação, anunciada por Joe Biden, à segurança do comício.