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Após a demissão da chefe dos Serviços Secretos, Trump culpa Biden e Harris pela tentativa de assassinato

Kimberly Cheatle enfrentava uma pressão crescente para se demitir, quando decorrem investigações sobre a forma como o atirador conseguiu chegar tão perto do candidato presidencial republicano num comício de campanha ao ar livre na Pensilvânia.

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Estava sob intensa pressão para deixar o cargo e acabou por não resistir. A chefe dos Serviços Secretos dos Estados Unidos apresentou esta terça-feira a demissão na sequência do atentado que quase tirou a vida a Donald Trump.

Apesar da demissão de Kimberly Cheatle, Trump aproveitou para acusar também esta terça-feira a administração norte-americana, liderada por Joe Biden e Kamala Harris, de falhas na sua proteção durante o atentado em que ficou ferido numa orelha.

"A administração Biden/Harris não me protegeu adequadamente e fui forçado a levar um tiro pela democracia. Foi uma honra fazê-lo", declarou Trump na sua rede social, a Truth Social.

Serviços Secretos assumiram "total responsabilidade" pela falha de segurança no comício de Trump

Cheatle assumiu "total responsabilidade" pela falha de segurança da sua agência e disse estar a cooperar com as investigações em curso sobre o ataque a tiro contra o candidato presidencial republicano, enquanto participava num comício em Butler. Donald Trump ficou ferido numa orelha.

O atirador subiu a um telhado a cerca de 140 metros do ex-presidente norte-americano, embora fora do perímetro de segurança.

Dois minutos antes do tiroteio, testemunhas tinham alertado para a presença suspeita do agressor, Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos cujos motivos são ainda desconhecidos.

Um participante no comício foi morto e dois outros ficaram feridos, antes de Crooks ser abatido no local pelos Serviços Secretos.