Movidos pela curiosidade e pelo sofrimento coletivo, as pessoas de Majdal Shams, uma vila nos Montes Golã, território ocupado por Israel, têm sido atraídas para o campo de futebol, o local de um massacre indiscriminado, onde por lá brincavam vários jovens no momento do ataque.
12 pessoas, com idades entre os 11 e os 16 anos, foram mortos num campo de jogos por um rocket potente. A sirene da cidade tinha sido acionada, mas quem estava no campo teve poucos segundos para sair e um abrigo próximo estava demasiado longe para muitos.
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As vedações ficaram "todas rebentadas", segundo descreveu um repórter da Sky News ao chegar ao local.
Foram enterrados 11 corpos, no entanto, os restos mortais de outro jovem não foram encontrados.
As Forças de Defesa Israelitas prometeram uma resposta séria e dizem não haver dúvidas sobre quem responsabilizar: o Hezbollah.
Ward foi uma das crianças que conseguiu chegar ao abrigo antes de o rocket cair:
"Ouvimos as sirenes e corremos para o abrigo. Três segundos depois, houve uma explosão. Eu estava cheio de medo e a chorar e corri muito depressa", recordou Ward à Sky News.