Aconteceu, esta quinta-feira, a maior troca de prisioneiros entre o Ocidente e a Rússia desde a Guerra Fria. Os três países acordaram libertar 26 pessoas. Entre os libertados, há jornalistas que estavam detidos na Rússia e russos acusados de espionagem que estavam presos em vários países.
A mediação foi feita pelos serviços secretos da Turquia e começou no último mês passado. Estava tudo preparado e, esta quinta-feira, os aviões começaram a aterrar em território turco.
Os prisioneiros foram levados para Ancara, a capital da Turquia. Saíram dos aviões e foram conduzidos para sítios considerados seguros, para serem examinados por médicos e fazerem exames. Só depois disso, e aos poucos, é que vão começar a embarcar de regresso a casa.
Dez prisioneiros, incluindo dois menores, foram levados para a Rússia. Treze voltaram para a Alemanha e três para os Estados Unidos.
A Rússia libertou Evan Gershkovich, o jornalista do The Wall Street Journal, que foi acusado de espionagem. Foi também libertada a jornalista Alsu Kurmasheva e um ex militar norte-americano, acusado de espionagem, em 2018, e condenado a fazer trabalho forçado. O acordo também previa a libertação de espiões russos presos em vários países europeus.
O acordo diplomático demorou a ser conseguido e envolveu outros países. No processo de negociação, Biden diz que falou com os países aliados envolvidos, mas não com Vladimir Putin.