Milhões de peregrinos reúnem-se em Kerbala, no Iraque, para uma celebração de grande significado para os muçulmanos xiitas.
De acordo com o serviço de fronteiras, milhões de peregrinos acorrem nesta altura à cidade considerada sagrada, num país que assumiu a maioria xiita depois da morte do governante sunita Saddam Hussein, em 2006.
Este ano as cerimónias estão ensombradas pela guerra em Gaza, que dura há já 11 meses, e em pico de tensão depois da morte do líder do Hamas em Teerão, no mês passado.
A peregrinação marca o final de 40 dias de período de luto pela morte de Hussein bin Ali, neto do profeta Maomé, morto na Batalha de Kerbala no ano de 680.
Líder xiita do século VII, sacrificou a vida pela sua visão de justiça e tornou-se um símbolo de resistência durante o primeiro século da história do Islão. A sua morte, há 14 séculos, exacerbou o abismo entre os ramos sunita e xiita do Islão.