No último dia da viagem à Papua Nova Guiné o Papa visitou uma região remota do país, onde a Igreja Católica tem várias missões. Francisco viajou num avião militar que levou também centenas de quilos de bens para as populações das tribos que vivem mais isoladas.
O último dia da viagem de Francisco pela Papua Nova Guiné foi um dos mais comoventes para o Papa. Começou com uma missa, na capital, Port Moresby, a que assistiram mais de 35 mil católicos.
Depois da missa, Francisco fez questão de visitar uma das zonas mais remotas da Papua Nova Guiné, Vanimo, uma pequena localidade costeira, de pouco mais de 13 mil habitantes, no extremo noroeste do país.
Muitos dos missionários que ali trabalham são argentinos, como o Papa, que lhes tinha prometido que, se tivesse saúde, os iria visitar um dia.
As casas em Vanimo são de lama, construídas sobre estacas. Não há estradas para lá chegar, e quase ninguém tem água potável ou luz. A Igreja Católica gere várias missões com escolas, hospitais, lares e orfanatos.
Francisco viajou num avião militar carregado com toneladas de comida, roupa, medicamentos, material escolar e brinquedos para as crianças.
"O dom mais precioso que podeis partilhar com todos é tornar a Papua Nova Guiné famosa não só pela sua variedade de vida vegetal e animal, pelas suas praias encantadoras e pelo seu mar azul e límpido, mas famosa sobretudo pelas pessoas boas que aqui encontrais", declarou o Papa Francisco.
Esta segunda feira, Francisco parte da Papua Nova Guiné com destino a Timor Leste, onde já começaram os preparativos para a chegada do Papa, que vai ficar dois dias no país, antes de seguir para Singapura, última etapa da mais longa viagem do pontificado.