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Exilado em Espanha, opositor de Maduro diz que saída da Venezuela foi repleta de "coações e ameaças"

Edmundo González Urrutia, candidato às eleições presidenciais de julho contra Nicolás Maduro, limitou-se a emitir uma curta mensagem áudio assegurando ao mundo que irá prosseguir "a luta pela liberdade e a restauração da democracia na Venezuela".

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Edmundo González Urrutia chegou no domingo a Madrid onde pediu asilo político. O opositor de Nicolás Maduro promete continuar a lutar pela democracia e diz que a saída da Venezuela foi repleta de coações e ameaças.

Perseguido no seu país por ter contestado a polémica reeleição nas presidenciais de 28 de julho do chefe de Estado, Nicolás Maduro, González e a mulher embarcaram num avião militar espanhol que aterrou no domingo à tarde na base aérea de Torrejón de Ardoz, perto de Madrid.

Desde a sua chegada, o ex-embaixador de 75 anos, candidato às eleições presidenciais de julho contra Nicolás Maduro, limitou-se a emitir uma curta mensagem áudio assegurando ao mundo que irá prosseguir "a luta pela liberdade e a restauração da democracia na Venezuela".

Agora livre do que diz ser uma perseguição política. Nas primeiras declarações como exilado, Edmundo González garantiu que estava em segurança.

Com um mandado de detenção, González estava escondido há cerca de um mês. Tempo em que ignorou sucessivas convocatórias dos tribunais para ser interrogado no âmbito de uma investigação em que era suspeito de vários crimes, como conspiração ou instigação à desobediência.

O cerco das autoridades venezuelanas era vez mais mais apertado e por isso a líder da oposição de Nicolás Maduro garante que a saída do candidato do país era a única solução.

Nicolás Maduro garante que venceu as presidenciais de julho afirmação confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral e pelo Supremo Tribunal, apesar de contestada pela oposição e até pelas Nações Unidas que fala em falta de independência e imparcialidade.