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Cheias na Europa Central: Bruxelas avança com 10 mil milhões de euros após devastação

Polónia, Hungria e Itália são alguns dos países mais afetados. A presidente da Comissão Europeia teme que o fundo de solidariedade não seja suficiente para a reconstrução e vai mobilizar fundos de coesão.

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Enquanto parte de Portugal arde, alguns países da Europa Central lidam com inundações, causadas pela tempestade Boris. Há já dezenas de vítimas mortais. A Comissão Europeiamobilizou 10 mil milhões de euros para os países afetados. 

Para quem espera no telhado de uma casa inundada, o momento em que os bombeiros chegam pode bem ser o primeiro do resto da nova vida.Muitos seguem para abrigos, onde vão esperar que as chuvas parem e o nível das águas desça. 

A tempestade Boris tem vindo a devastar várias regiões na Europa Central e de Leste e acaba de chegar a Itália. obrigou à retirada de casa de mais de mil pessoas, nas últimas horas, sobretudo no norte do país. 

As escolas estão fechadas. A circulação ferroviária foi suspensa. A recomendação é para ficar nos pisos mais altos dos edifícios e esperar que deixe de chover- o que, em Itália, está previsto que aconteça ao longo desta sexta-feira.   

A primeira-ministra italiana garante que vai ser desbloqueada uma verba de 20 milhões de euros para responder às necessidades mais prementes. 

A imagem das águas do rio Danúbio às portas do parlamento húngaro pode inspirar artistas, mas é uma preocupação para as autoridades da Hungria. 

A água não para de subir.inundou cais, casas, restaurantes e estradas e ameaça entrar no metro. 

Prevê-se que o rio atinja o pico perto de Budapeste no sábado. 

Na Polóniaa destruição causada pelas chuvas intensas também fez estragos: destruiu pontes, estradas, casas. 

Há, como sempre acontece nestes momentos, quem tenha perdido tudo.  

 A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já prometeu apoio. 

“Por um lado, existe o fundo de solidariedade, que podemos utilizar para reconstruir infraestruturas, tais como estradas, autoestradas, caminhos de ferro e pontes, por exemplo”, começou por referir a responsável europeia. Mas penso que isso não será suficiente quando vemos a enorme dimensão da catástrofe. Por isso, discutimos a possibilidade de ir mais além com os fundos de coesão”, adiantou. 

Bruxelas vai mobilizar 10 mil milhões de euros em verbas da coesão para os países da Europa Central e de Leste afetados pelas cheias.