Todos os anos à margem da Assembleia-Geral das Nações Unidas acontecem encontros inesperados por entre os mais de 130 países. Reino Unido e Brasil, Irão e França, Grécia, Turquia e Arménia - guerra antigas, algumas com mais de 100 anos, que só agora permitem começar a sarar feridas.
Mas são as guerras da atualidade que concentram as atenções da reunião magna das Nações Unidas com Estados Unidos e França a tentar alargar um fracassado acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza em vésperas de uma iminente invasão terrestre do Líbano.
Cada vez mais isolado na esfera mundial, Benjamin Netanyahu apenas deverá viajar para Nova Iorque na sexta feira. O primeiro ministro do Líbano informou que não vai comparecer. Depois de ter sido atacado no próprio território, o Irão - principal financiador do Hezbollah - falou através do seu novo presidente.
Paralisado pelo veto da Rússia, o Conselho de Segurança assistiu também a um discurso inflamado do novo ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido em defesa da Ucrânia.
Com um mandado de captura internacional a impedir a presença de Vladimir Putin, o protagonismo de Volodymyr Zelensky impôs-se na Assembleia Geral das Nações Unidas com novos receios de ameaças russas sobre a Ucrânia.
Esquecida permanece a guerra no Sudão que há quase ano e meio condenou mais de 25 milhões de pessoas à fome e para onde os Estados Unidos alocaram agora mais 400 milhões de euros, sem esperança de resolução do conflito.