Pela primeira vez, a Constituição da Coreia do Norte declara a Coreia do Sul como "Estado hostil", tal como tinha prometido no início do ano o líder Kim Jong-Un.
O carimbo de inimizade é visível e audível depois de Pyongyang explodir pelo menos 66 metros de ligações rodoviárias e ferroviárias que ligavam o país ao sul e que eram um símbolo de reconciliação intercoreana.
A tensão tem vindo a crescer e esta alteração constitucional pode ser perigosa e intensificar a rivalidade entre as Coreias, já que aumenta o risco de confrontos nas zonas fronteiriças mais tensas.
Sem uma Coreia unificada e cada vez mais separada, a designação de "Estado Hostil" é justificada por Pyongyang como legítima e inevitável, já que é consequência de provocações políticas e militares.
A Coreia do Sul já reagiu condena o ato do Norte e classifica-o como "anti-unificação" e "anti-nacional". Sob um clima cada vez mais tenso, esta semana, mais de um milhão de jovens alistaram-se no exército norte-coreano, depois do Norte acusar o Sul de ter lançado drones provocatórios sobre a capital.