A Albânia pediu adesão à União Europeia em 2009 mas só em 2014 recebeu o estatuto de candidata.
Dez anos depois, em outubro deste ano, começou o primeiro capítulo das negociações mas, pela frente, tem ainda um caminho a fazer de reformas.
Um dos principais desafios é a corrupção que, segundo a Comissão Europeia, continua profundamente enraizada no país, incluindo nas instituições governamentais.
Bruxelas exige que vá mais longe a reforma judicial iniciada em 2016. Ainda assim, aponta entre os progressos recentes acusações de antigos governantes, como Sali Berisha, antigo presidente e ex-primeiro-ministro, do partido Democrático, agora na oposição.
Ficou em prisão domiciliária em dezembro do ano passado, e encontrámo-lo à janela a falar para os apoiantes que todos os dias, no último ano, lhe fizeram comícios-vigília à porta.
Outra das falhas apontadas é a falta de liberdade de imprensa. No índice dos Repórteres sem Fronteiras, a Albânia está nos últimos lugares da Europa.
Do outro lado, a União Europeia também espera ganhos. Um dos principais é geopolítico. Pela frente há ainda negociações de adesão que se dividem em 35 capítulos organizados em seis grupos. E só agora foi aberto o primeiro.
A reportagem da SIC esteve no país que chegou a ser apelidado de Coreia do Norte da Europa e onde poucos encontrou contra a adesão ao grupo dos 27.