O líder do principal partido da oposição na Geórgia foi detido pela polícia. O vídeo do momento foi partilhado pelo próprio partido.
Nika Gvaramia foi colocado num carro da polícia depois de ter sido levado em braços praticamente inconsciente. Quem assistiu ao momento manifestou indignação.
“Porque estão a arrastá-lo? O que estão a fazer? Ele está mal, chamem uma ambulância, ele está mal, está inconsciente”, diz uma das pessoas.
Este é apenas um exemplo da grave crise política que a Geórgia vive. Um país entre a democracia e o autoritarismo.
Na noite passada, milhares de pessoas voltaram às ruas em protesto pelo adiamento, até 2028, das negociações de adesão à UE.
“Lutamos pela nossa liberdade e esta é a nossa principal forma de protesto. Se não aderirmos à UE, e se não nos libertarmos da opressão russa, então não sei quem seremos neste mundo”, diz um dos manifestantes.
A mão russa por trás do adiamento das discussões de adesão à União Europeia já levou a Ucrânia a tomar uma posição. Zelensky anunciou sanções para os dirigentes georgianos que “estão a entregar o país a Putin”.
Autoridades ucranianas e manifestantes na Geórgia estão unidos contra Putin, numa altura em que a Rússia dá o tudo por tudo para não perder a influência na região.