Portugal entregou a administração de Macau à China há 25 anos. Em 1999, chegou ao fim quase meio milénio de presença portuguesa na Ásia.
O início da história de Macau ainda se conta a preto e branco. Foi uma colónia portuguesa de meados do século XVI até ao ano de 1999.
A China só reconheceu a soberania portuguesa no século XIX, numa altura em que perdia poder perante o Ocidente. Foi já no século seguinte que se abriu a porta para Pequim recuperar o território.
No final de 1999, para dar lugar às bandeiras de Macau e da China saiu de cena a portuguesa. A governação de Macau passou do general Rocha Vieira,
que teve essa função durante oito anos, para Edmund Ho, o primeiro líder da Região Administrativa Especial.
Seria o responsável por implementar a Lei Básica, que rege Macau desde a transferência de poder e que segue o princípio “Um país, dois sistemas”, criado por Pequim para que as sociedades comunista e capitalista pudessem coexistir.
Vinte e cinco anos depois, Portugal ainda se vê nas ruas, mas cada vez menos. O princípio sempre foi o da cooperação entre Portugal e China, mas a história vai dando sinais contraditórios.
Atualmente, Macau prospera sobretudo graças aos milhões de turistas que recebe e aos milhões de euros que fatura com o jogo.