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Trump garante que Elon Musk não será Presidente sombra dos EUA

O bilionário, nomeado para dirigir o Departamento de Eficiência dos Estados Unidos, é, agora, conhecido por quase paralisar o Governo e desautorizar o líder da Câmara dos Representantes, membro do partido conservador, com alguns tweets apenas.

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Donald Trump garantiu aos apoiantes que Elon Musk não se tornará o Presidente sombra dos Estados Unidos da América. O chefe de Estado eleito sentiu necessidade de explicar a situação perante a insistência do bilionário em marcar a agenda política.

Nas redes sociais, Trump tem sido constantemente gozado pela forma como Elon Musk tem sobressaído a marcar a agenda política norte-americana.

As imagens partilhadas, com a ajuda óbvia da inteligência artificial, mostram como o novo Presidente é relegado para segundo plano.

O bilionário, nomeado para dirigir o Departamento de Eficiência dos Estados Unidos, é, agora, conhecido por quase paralisar o Governo e desautorizar o líder da Câmara dos Representantes, membro do partido conservador, com alguns tweets apenas.

A influência do bilionário tem sido alvo de críticas de quem pergunta como um cidadão não eleito pode exercer tanto poder.

E Trump, num comício este domingo, sentiu-se obrigado a responder ao que parece óbvio.

"E todos os diferentes embustes...o novo é: 'O Presidente Trump cedeu a presidência a Elon Musk'. Não, não, isso não está a acontecer. Mas Elon fez um trabalho fantástico. Não é bom ter pessoas inteligentes em quem podemos confiar? Não queremos isso?", questionou.

Putin e o Canal do Panamá

No mesmo comício, Trump falou ainda de um desespero inesperado no Kremlin. Putin garantia ainda esta semana que não falava com Trump há mais de quatro anos, mas, pelos vistos, alguém não está a bater certo.

Farto do que o Panamá cobra por cada navio que passa pelo país, Trump ameaça, agora, voltar a tomar conta do canal que os Estados Unidos construíram, mas que entregaram no fim dos anos 90.

Trump não esclareceu se vai invadir um país soberano para garantir os seus interesses financeiros, mas garantiu que, a partir de 20 de janeiro, muito vai mudar nos Estados Unidos. A começar na escolha da identidade de gênero, que regressa ao passado.

Já falta menos dum mês para muito do que os norte-americanos estavam habituados mudar.