Em Massachusetts, nos Estados Unidos, num dos mais importantes institutos tecnológicos do mundo, já voam estes pequenos robôs que imitam as abelhas. Para já, ainda não conseguem sair do laboratório, porque não são autónomos, mas os cientistas têm a certeza que falta pouco.
“Este tipo de robôs irá abrir um novo tipo de utilização. Por exemplo, podemos pensar na polinização artificial. Como o nosso robô se parece com um inseto e é muito leve e pequeno, se conseguirmos controlar o robô com precisão, poderemos fazer algo em cima de flores ou folhas, o que requer interações muito delicadas", Suhan Kim do Instituto de tecnologias de Massachusetts.
A polinização é o processo de reprodução das plantas através da transferência dos grãos de pólen. Pode ser feita pelo vento, ou pelos insetos.
“Isto não significa que queiramos substituir totalmente as abelhas na natureza, mas o que por vezes ouvimos das pessoas que trabalham nesta área é que há casos em que já não podemos contar com as abelhas, como a agricultura de interior, em que não podemos ter colmeias, devido a questões de segurança ou ambientais. Nesse caso, podemos começar a pensar em utilizar o nosso robô, se funcionar bem, para ferramentas como a agricultura de interior”, explica Suhan Kim.
Cada uma destas abelhas do futuro pesa menos de um grama. Conseguem voar durante mais de 15 minutos e fazer manobras complexas durante o voo. Com a população de abelhas em risco, mundialmente, por causa da perda de habitat, da poluição e das alterações climáticas, estes pequenos robôs podem vir a ser uma enorme ajuda.