Mundo

Helicóptero que colidiu contra avião em Washington pode ter desrespeitado altura permitida, dizem investigadores

Há novos dados sobre a colisão aérea que matou quase 70 pessoas em Washington esta semana. Os investigadores admitem que o helicóptero pode ter voado acima da altura permitida. Sobre o outro acidente que aconteceu nos Estados Unidos na sexta-feira e que matou 7 pessoas, já foi recuperada a caixa negra do avião. O piloto não conseguiu comunicar a tempo com a torre de controlo.

Loading...

O voo demorou menos de dois minutos. Tinha acabado de descolar quando se despenhou numa área repleta de casas e lojas pelas seis da tarde locais. A bordo do jato de transporte médico seguiam 6 pessoas, todas com passaporte mexicano. 

Uma delas: uma criança que foi fazer um tratamento aos Estados Unidos acompanhada pela mãe e que regressava a casa. O piloto não conseguiu falar com a torre de controlo.

As autoridades norte-americanas têm em mãos dois casos. A cerca de 200 km de Filadélfia, um outro acidente teve lugar dois dias antes junto ao aeroporto de Washington D.C. 

Os investigadores abrem a  possibilidade do helicóptero, num voo de treino militar, não ter respeitado a altura permitida e explicam que os tripulantes foram avisados da proximidade do avião dois minutos antes do acidente.

“A tripulação recebeu um aviso de tráfego automático e automatizado que dizia: ‘tráfego, tráfego’. Às 8:47:42, foi ouvida uma transmissão de rádio da torre, que ordenava ao PAT 25 que passasse por trás do CRJ. Foram ouvidos sons de impacto… seguidos do fim da gravação”, explica Brice Banning, do conselho de segurança dos transportes EUA

Na altura da colisão estavam cinco controladores aéreos na torre do aeroporto. No choque morreram quase 70 pessoas, todas as que seguiam a bordo no avião e no helicóptero. Entre os destroços e debaixo de água, procura-se pelos corpos desaparecidos.