Os alemães vão a votos já no próximo domingo e as últimas sondagens colocam a extrema-direita em segundo lugar, com o melhor resultado de sempre. A Alternativa para a Alemanha tenta capitalizar com o tema da migração e com o regresso de Donald Trump à Casa Branca.
Na reta final da corrida eleitoral, distribuem flores e prometem uma "alternativa para a Alemanha". Mas o que para uns é alternativa, para Sina é extrema-direita.
Ótroud diz que veio dar uma ajuda à campanha da AfD (Alternativa para a Alemanha) nos arredores de Berlim. Conta que a simpatia pelo partido começou quando a antiga chanceler Angela Merkel aceitou acolher milhares de refugiados, muitos dos quais fugiam da guerra na Síria.
As sondagens e os temas em destaque nas eleições na Alemanha
A redução drástica da migração é uma das bandeiras da AfD, uma discussão que se tornou central nestas eleições, incluindo para os partidos do centro.
A AfD cresce nas intenções de voto, e as sondagens colocam o partido de Alice Weidel em segundo lugar, com 20%, o dobro do resultado obtido nas últimas eleições.
O partido de extrema-direita, que afirma não ser de extrema-direita, é também pró-Rússia e contra o apoio à Ucrânia. Tenta capitalizar com o regresso de Donald Trump e com o apoio de Elon Musk nas redes sociais.
Os resultados serão conhecidos no domingo.