Apesar do cessar-fogo decretado a 10 de maio, cerca de 90% das reservas turísticas foram canceladas, mergulhando o setor numa crise sem precedentes. Os turistas mantêm-se afastados, receosos da instabilidade e do escalar das tensões militares.
A Índia e o Paquistão continuam a realizar exercícios militares junto à fronteira, numa demonstração de força que contrasta com a frágil trégua em vigor. A crise atual teve início com um ataque terrorista há cerca de um mês, que reacendeu hostilidades antigas entre os dois países.
A situação diplomática agrava-se diariamente. A Índia suspendeu um acordo de partilha de água com o Paquistão e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou que irá cortar o acesso paquistanês às águas dos rios que nascem em território indiano, uma medida que ameaça a segurança hídrica da região.
Enquanto isso, os habitantes locais da Caxemira, fortemente dependentes do turismo, enfrentam o colapso económico e incerteza quanto ao futuro.