A duas horas de carro de Praga, na República Checa, 800 trabalhadores do grupo PBS dão o tudo por tudo para responder às tantas encomendas. A empresa, conhecida pelo fabrico de motores para mísseis e drones, tem gente suficiente para ir aviando os pedidos, mas, se houvesse mais encomendas, poderia aceitar.
Cada um dos que aqui trabalha é, por isso, tão precioso que tudo é feito para que não vá embora. Muito do que é usado pelos ucranianos na guerra contra os russos é fabricado na Europa e, com a corrida ao armamento por parte de Bruxelas, as encomendas dispararam.
Cada trabalhador especializado é pago a peso de ouro e muitos, que o podem, saem de outras indústrias para produzir as armas gastas contra Putin. A indústria de armamento foi buscar, por exemplo, aos construtores de automóveis, muitos à espera de um novo desafio.
Embora o impulso de gastos de defesa da União Europeia deva criar centenas de milhares de empregos ao longo da próxima década, engenheiros de inteligência artificial, cientistas de dados, soldadores e mecânicos especialmente treinados necessários estão em falta, agora.