O Presidente Francês, Emmanuel Macron, quis e o exército demonstrou. O desfile do 14 de julho, em Paris, simulou uma verdadeira operação militar. Os tanques de guerra Leclerc, uns dos melhores da última geração, desceram até a Avenida dos Campos Elíseos com os militares, de capacete e colete à prova de bala, algo não habitual.
A grandiosidade desejada pelas Forças Armadas acabou, no entanto, ferida por alguns incidentes. Um militar terá magoado a própria orelha com a espada e sangrou. Um cavalo também caiu durante o desfile do regime da cavalaria da Guarda Republicana.
Mas, incidentes à parte, por terra e por ar o exército francês, o maior da União Europeia, fez uma verdadeira demonstração de força e dissuasão neste dia em que se comemora o início da Revolução Francesa, a 14 de julho de 1789.
Macron acelera gastos com Defesa
Foi em Paris que emergiu a Revolução que levou à queda das monarquias absolutas na Europa. Agora, na capital francesa, Macron quer que nasça um novo impulso para a defesa europeia num contexto de revolução geopolítica.
Por isso, este domingo, durante o tradicional discurso às Forças Armadas, que antecede o desfile militar do 14 de julho, o Presidente veio anunciar uma aceleração dos investimentos na Defesa.
Face à ameaça russa, Macron diz que o investimento na Defesa é o preço a pagar para os franceses e os europeus garantirem a liberdade.