França assinala, esta segunda-feira, Dia da Bastilha - marcando a tomada da Bastilha em 1789, um evento crucial da Revolução Francesa - o dia nacional do país. A partir das nove da manhã, hora de Lisboa, realiza-se o tradicional desfile militar nos Campos Elísios, em Paris.
Os vários ramos das Forças Armadas desfilam perante milhares de pessoas e de Emmanuel Macron, que já fez o tradicional discurso do 14 de julho.
O Presidente francês lembrou que nunca antes desde a Segunda Guerra Mundial a liberdade esteve tão ameaçada no continente europeu e, por isso, são necessárias medidas.
O chefe de Estado francês anunciou um plano para aumentar o investimento em defesa de para os próximos anos. No anúncio disse que pretende investir o dobro dos 32 mil milhões de euros que eram gastos anualmente com o setor quando assumiu a presidência em 2017.
Aos militares, o Presidente francês prometeu melhores salários.
"Para sermos livres neste mundo, temos de ser temidos. Para sermos temidos, temos de ser poderosos", referiu, insistindo que a França pode encontrar dinheiro para gastar mais com as Forças Armadas mesmo quando tenta reduzir a dívida.
Os partidos conservadores e de extrema-direita têm apoiado maiores gastos em defesa, enquanto os partidos de esquerda acusam o Governo de sacrificar benefícios sociais em prol de gastos militares.